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˙BEM COMER˙

Puros por natureza

À procura de alimentos onde a qualidade se alia ao máximo sabor? Experimente os biológicos. Nascidos e criados à moda antiga, não prometem somente boas experiências à mesa — garantem mais saúde. Sobretudo se forem de origem local e da estação certa.

© Cristina Costa Azedo

O que não faltam são estudos a chegar à mesma conclusão. E vindos dos quatro cantos do mundo.
Hoje é consensual que, se o assunto é dieta saudável, a escolha deve ser pelos alimentos biológicos. Não só são oferecem mais garantias de segurança alimentar como possuem mais nutrientes essenciais. E há quem diga, embora seja mais fácil de comprovar na cozinha do que no laboratório, que têm mais aroma e sabor. Não admira que sejam cada vez mais procurados e até aconselhados pelos técnicos de saúde a grávidas, crianças ou adultos com fragilidades.


Começando pela segurança à mesa, é impossível ignorar as pesquisas crescentes que comprovam que os químicos usados na agricultura intensiva podem ter consequências nefastas no organismo, onde se vão acumulando, sorrateiramente, ao longo dos anos. Nalguns casos, avisam os investigadores, em que a exposição é múltipla, considerável e regular, estas substâncias artificiais podem ser mesmo funcionar como um rastilho para o aparecimento de fadiga crónica, disfunções hormonais, doenças degenerativas, como o Alzheimer, enfermidades metabólicas, como a Diabetes, ou diversos tipos de cancro.

​E os biológicos?
Os que exibem certificação têm de cumprir regras agrícolas estritas que os afastam deste pesadelo. Além de não serem usados pesticidas e adubos químicos de síntese na sua produção, também não são utilizados aditivos, ceras e radiações ionizantes no seu processamento e conservação. São à moda antiga, portanto.

Depois, apesar de durante algum tempo ter sido posta em causa a sua mais-valia nutricional, é hoje aceite que os alimentos orgânicos contêm mais nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo.
Estudos britânicos e espanhóis demonstraram que há neles mais antioxidantes do que nos pares oriundos da agricultura convencional e pesquisas francesas comprovaram que a fruta e os vegetais biológicos podem oferecer até 49 por cento mais magnésio, 27 por cento mais vitamina C ou 21 por cento mais ferro.
Uma riqueza que pode ser ampliada se os frescos orgânicos, passíveis de tal, forem consumidos com casca, após, claro, uma boa lavagem. É que nela e na camada imediatamente abaixo que se concentram, habitualmente, muitos nutrientes importantes.

E o aroma e o sabor destes alimentos? Existem e não enganam. Mas, afinal, não fará sentido que um pêssego ou um tomate colhidos na sua época típica, no ponto ideal de maturação e vendidos no dia seguinte a 50 ou 100 quilómetros da plantação, sejam mais saborosos do que os criados fora da estação, apanhados verdes, transportados durante semanas em contentores e comprados a milhares de quilómetros da sua origem?
Daí que tão importante como a escolha biológica seja eleger, maioritariamente, produtos nacionais, regionais e locais. E, também fundamental, característicos da estação do ano que se vive. Não é por acaso que a natureza nos dá o seu melhor no momento certo.

Mas, para proteger o organismo, chegará a um alimento ter selo orgânico?
Não, alertam os investigadores, avisando: também deverá ser comprovadamente saudável. Ou seja, nada de ir na corrente e encher a despensa de produtos que, apesar de certificados como biológicos, são pouco amigos da saúde. Exemplos? Artigos processados, como comida pré-cozinhada, bolachas, snacks ou sumos. Mas também alimentos que, quando consumidos em excesso, já deram provam de reduzir a resistência do corpo, como carne vermelha ou lacticínios. 

Por onde começar o investimento nesta comida naturalmente gourmet? Pelos frescos, concordam os especialistas, apontando o dedo aos frutos e hortícolas.
E quais são aqueles onde a aposta deve ser exclusivamente biológica? Aí pode contar-se com a ajuda do Environmental Working Group que, todos os anos, lança uma lista dos alimentos mais contaminados. Embora diga respeito ao mercado norte-americano, os dados desta organização não-governamental servem de referência mundial e dão a conhecer os produtos mais castigados pelos métodos da agricultura convencional.

Percebe agora porque os seus pratos têm tão pouco aroma e sabor e não lhe oferecem toda a protecção esperada? Se calhar, chegou o momento de o seu cabaz de frescos ser menos perfeito, brilhante e calibrado, porém mais autêntico, nutritivo e saudável.
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Se partilhar este artigo, cite a autora e a fonte. Obrigada.

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